“A tour era a prioridade, e depois o álbum. O dia era feito disso. Rihanna fazia os concertos todas as noites, concluía por volta das 11 horas, conhecia seus fãs no Meet and Greet e terminava tudo por volta de 1 da manhã. Depois, ela ia para o estúdio às 2 ou 3 da manhã, descansava um pouco e selecionava as músicas que ela ia começar. Eu decidia, baseado no que achava que era o ideal para a voz dela no momento. Ao saber de tudo que ela fez antes, eu sugeria que ela gravasse as partes mais fáceis, as notas mais simples, para que a voz dela não cansasse”.

“Eu estava ouvir You Da One, e nós fizemos essa música em Paris. Cada vez que eu ouço o segundo refrão da música, eu lembro do momento da gravação. Era provavelmente 9 horas da manhã, e nós estávamos prestes a concluir o álbum. Estávamos cansados, mas estávamos lá porque sabíamos que tínhamos que terminar”.

“Isso é o que realmente me impressiona em Rihanna. Muitos artistas, quando tem de selecionar as faixas para o álbum, cortam de 30 a 40 músicas. Já Rihanna e sua equipa são muito inteligentes. Ela é muito focada no seu estilo. Ela não coloca a voz dela em alguma música que não acredite que seja apropriada para ela. Ela cortou apenas 16 ou 17 faixas nesse CD, o que é uma grande diferença para os outros. Ela vai para o estúdio e sabe o que quer, e isso dita o que ela apresenta. É muito melhor e mais inteligente fazer isso do que gravar várias canções que tu não tem certeza se estarão, no fim das contas, no disco. Ela dá o tiro certo. Ela tem sede por música, e eu sei como é isso, pois já passei por essa fase”.

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